quinta-feira, 25 de julho de 2013

Aprendi

Aprendi, depois de muito tempo e de tantos desencontros, que o importante na vida não é ter ou não ter afinidade de ideias. Além disso, aprendi que é um equívoco estabelecer relações apenas porque o outro pensa, age e fala como a gente. Aprendi, nessa caminhada, que o diferente pode unir mais e melhor, se o foco estiver nas pessoas, não nas diferenças. E aprendi que, por mais que estejam em desuso atualmente, continuam a ser amor e paixão os sentimentos que fazem a vida valer a pena.

Gustavo Miranda    

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Uma concepção equivocada da escola

Infelizmente, há muitos por aí que ainda acreditam que a escola é uma espécie de "fada-madrinha"; ou seja, que ela tem o poder de, por si só, transformar as pessoas a partir de mágicas, do dia para a noite, instantaneamente, só porque as mensalidades são pagas. Esse pensamento, além de xucro, é equivocado, porque, na verdade, à escola cabe o papel de viabilizar a construção do conhecimento, mas num ambiente de cooperação entre o sujeito que aprende e o sujeito que ensina, numa dialética interminável. Sem isso, de nada adiantam os diplomas outorgados. A verdadeira educação não é resultado de mágicas imediatistas nem de diplomas de grife, mas de um genuíno compromisso com o cultivo permanente das sementes que são lançadas pela vida.

Gustavo Miranda

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Fome

Há infinitas "fomes" a serem saciadas durante a vida. Uma delas, a mais básica, é a física, aquela que pão e vinho resolvem. Mas há outras também essenciais: fome de apego, fome de carinho, fome de cumplicidade, fome de amor. Essas, na verdade, são mais refinadas e só podem ser saciadas na relação com o outro. Por isso, dizem - em com razão - que o maior patrimônio de um ser humano são as relações que ele estabelece com as pessoas à sua volta. De fato, ninguém consegue ser feliz sozinho!

Gustavo Miranda