tag:blogger.com,1999:blog-44197080612196115462024-03-20T12:33:45.802-03:00.:: Caderno de Rascunhos - Gustavo Miranda ::.Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.comBlogger128125tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-37703884906236165682013-12-31T15:56:00.001-02:002013-12-31T15:56:47.464-02:00Mudança de endereço<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Meus queridos(as),<br /><br />Mudei de endereço. Agora estou em www.gustavomiranda.com.<br />Ou http://gustavomirandablog.wordpress.com.<br /><br />Vejo vocês lá!<br /><b>Gustavo Miranda</b></span></span>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-31633806592529602912013-11-14T16:09:00.000-02:002013-11-14T16:10:58.643-02:00Silêncio<DIV align=justify><SPAN class=userContent data-ft='{"tn":"K"}'><FONT size=2 face=Arial>O silêncio é sempre sinal de amadurecimento. Não que certas coisas não precisem ser ditas nem esclarecidas. Mas é que, com o tempo, percebe-se que - em algumas situações - não vale a pena (nem muda nada) arrumar aquela intriga, insistir naquele ponto de divergência ou jogar palavras ao vento.<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></SPAN></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-5756431131251279652013-11-07T08:36:00.000-02:002013-11-07T08:37:56.564-02:00O mundo precisa de gente normal!<DIV align=justify><SPAN class=userContent data-ft='{"tn":"K"}'><FONT size=2 face=Arial>Se você não é uma pessoa que dá conta de tudo; nem alguém que faz inglês, ballet, natação, yoga e pilates; nem o cara articulado da novela, que fala sobre economia, política e culinária grega ao mesmo tempo; nem a super mãe, que trabalha, cuida da casa, cria os filhos, cuida do marido e ainda faz curso de pintura; nem o profissional <EM>high-profile</EM>, que não mistura problema pessoal com interesses da </FONT><SPAN class=text_exposed_show><FONT face=Arial><FONT size=2>empresa (e nunca perdeu um centavo na vida); nem o ser humano perfeito, que age moralmente bem em todas as situações e lê 20 livros por semana; se você não é nada disso mesmo, não se preocupe! Infelizmente, o mercado de trabalho e o modelo de sociedade atual dão pouco valor a você. Acostumaram-se ao estereótipo do super-herói, do "homem-performance". Mas quer saber? É de gente como você que o mundo precisa! Gente de carne e osso, que vence num dia e perde no outro. Gente normal, que sangra, que vive.<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></FONT></SPAN></SPAN></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-20404721433933855302013-10-23T15:59:00.000-02:002013-10-23T16:06:17.016-02:00Cuidado na hora do "basta"<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>Cuidado! Um erro muito comum é achar que, dando um basta em certos relacionamentos amorosos, ficaremos livres para outros. Nem sempre, nem sempre! Às vezes, depois do "basta", ocorre o seguinte: você se pega pensando noite e dia nele ou nela; frequenta o perfil dele ou dela para ver o que está acontecendo; dá aquela ligadinha descuidada no celular dele ou dela para ver se ele ou ela retorna. Enfim, você percebe que está muito mais conectada(o) a ele ou ela do que antes. Então, cuidado! As novelas adoram essa coisa de dar "basta" nas relações. De trocar o velho pelo novo. De viver e aproveitar a vida. Mas não se engane! Na vida real, às vezes é necessário dar um "basta" em nós mesmos, em nosso ego ferido, em nossos desejos, em nossas volúpias.<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-9246072319575416852013-10-22T20:27:00.000-02:002013-10-22T20:33:43.303-02:00O lado B<DIV align=justify><SPAN class=userContent data-ft='{"tn":"K"}'><FONT face=Arial><FONT size=2>Foi então que, um dia, participando do velório de um amigo de infância, me vi cara a cara com este devaneio: "o lado B da vida". Olhando seu corpo inerte e ainda jovem no caixão, vítima de um acidente, perguntei-me mentalmente o que estaríamos fazendo naquele exato momento, caso ele não tivesse escolhido entrar naquele maldito carro dias antes. Estaríamos todos jogando bola? Estaríamos preparando <SPAN class=text_exposed_show>um churrasco para o fim de semana? Estaríamos disputando as garotas da escola? O que estaríamos fazendo? Não me lembro, sinceramente, de ter chegado a qualquer resposta. Mas, a partir daquele momento, comecei a refletir sobre a possibilidade de a vida ter um lado B. De ser diferente. Alternativa. E sobretudo: comecei a refletir um pouco mais sobre as pequenas escolhas que fazemos diariamente e que, às vezes, podem conduzir a consequências inesperadas (e indesejadas).<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></SPAN></FONT></FONT></SPAN></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-86143275817436383202013-10-13T23:35:00.000-03:002013-10-13T23:35:04.777-03:00Dia das Crianças<div style="text-align: justify;">
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Parabéns
para você, que, apesar do terno e da gravata, continua sorrindo
levemente, como um menino a brincar de carrinho; parabéns para você
também, que, apesar das responsabilidades que a vida impôs, ainda
consegue soltar uma gargalhada de fazer doer a barriga; enfim, parabéns
para nós todos, que, apesar dos anos, não deixamos nunca de ver a vida e
o mundo com os olhos encantadores da criança interior. Feliz dia das
crianças!<br /><br /><b>Gustavo Miranda</b></span></span></span></div>
Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-22126071986198507862013-10-05T12:16:00.000-03:002013-10-13T23:35:18.839-03:00Algo mágico<div align="justify">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">Há algo mágico nesta trama que é a vida. Acho bonito mesmo. E me sinto honrado. Não apenas pelo privilégio de dar um pouco de mim e de colher um pouco de todos, nas relações intermináveis e espontâneas que ocorrem diariamente. Mas, sobretudo, por carregar nos ombros o peso da responsabilidade de ser livre e de poder mudar tudo a qualquer instante, a partir de um sorriso, de uma ideia, de um gesto, de um sonho.<br /><br /><b>Gustavo Miranda</b></span></div>
Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-33896433714624946292013-07-25T16:30:00.000-03:002013-07-25T16:32:15.072-03:00Aprendi<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>Aprendi, depois de muito tempo e de tantos desencontros, que o importante na vida não é ter ou não ter afinidade de ideias. Além disso, aprendi que é um equívoco estabelecer relações apenas porque o outro pensa, age e fala como a gente. Aprendi, nessa caminhada, que o diferente pode unir mais e melhor, se o foco estiver nas pessoas, não nas diferenças. E aprendi que, por mais que estejam em desuso atualmente, continuam a ser amor e paixão os sentimentos que fazem a vida valer a pena.<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda </STRONG></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-6337195416600115522013-07-03T18:06:00.000-03:002013-07-03T18:06:03.859-03:00Uma concepção equivocada da escola<div style="text-align: justify;">
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Infelizmente,
há muitos por aí que ainda acreditam que a escola é uma espécie de
"fada-madrinha"; ou seja, que ela tem o poder de, por si só, transformar
as pessoas a partir de mágicas, do dia para a noite, instantaneamente,
só porque as mensalidades são pagas. Esse pensamento, além de xucro, é
equivocado, porque, na verdade, à escola cabe o papel de viabilizar a
construção do conhecimento, mas nu</span></span><span class="text_exposed_show"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">m
ambiente de cooperação entre o sujeito que aprende e o sujeito que
ensina, numa dialética interminável. Sem isso, de nada adiantam os
diplomas outorgados. A verdadeira educação não é resultado de mágicas
imediatistas nem de diplomas de grife, mas de um genuíno compromisso com
o cultivo permanente das sementes que são lançadas pela vida.<br /><br /><b>Gustavo Miranda</b></span></span></span></span></div>
Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-45297587438676542522013-07-01T08:49:00.000-03:002013-07-02T15:34:59.063-03:00Fome<div align="justify">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Há infinitas "fomes" a serem saciadas durante a vida. Uma delas, a mais básica, é a física, aquela que pão e vinho resolvem. Mas há outras também essenciais: fome de apego, fome de carinho, fome de cumplicidade, fome de amor. Essas, na verdade, são mais refinadas e só podem ser saciadas na relação com o outro. Por isso, dizem - em com razão - que o maior patrimônio de um ser humano são as relações que ele estabelece com as pessoas à sua volta. De fato, ninguém consegue ser feliz sozinho!<br /><br /><b>Gustavo Miranda</b></span></span></span></div>
Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-48876045168677555952013-06-28T15:27:00.000-03:002013-06-28T15:30:26.670-03:00A mobília da mente<FONT size=2 face=Arial> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal align=justify><FONT size=3><FONT face="Times New Roman"><FONT size=2 face=Arial>Mexer na mobília de casa é algo desafiador, e não é todo mundo que gosta. Pior ainda é mexer na "mobília" da mente, trocando as coisas de lugar, mudando opiniões, realocando ideias, reinterpretando sentimentos, quebrando preconceitos, enfim, substituindo o velho pelo novo. Aí, de vez em quando, bate a mesma sensação que temos com as coisas físicas: o abajur antigo já não ilumina tanto, mas dá dó desfazer-se dele; o pequeno armário embutido já não é prático o bastante, porém, dá trabalho trocá-lo por outro. E é assim que vamos entulhando nossa mente com coisas que serviram um dia, mas já não servem mais. É que, embora fundamental, não é fácil trocar o certo pelo desconhecido.<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></FONT></FONT></P></FONT>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-54739016523234970612013-04-19T00:13:00.000-03:002013-04-19T00:15:20.169-03:00Pensamentos e Atitudes<FONT size=2 face=Arial> <P align=justify>É um equívoco pensar que alguém seja capaz de mudar suas próprias ações e atitudes sem, primeiramente, mudar os pensamentos, as concepções de vida e, por consequência, os significados de tudo o que acontece ao redor. Na verdade, as ações nada mais são que a concretização de algo que existe na mente. E é por isso que hoje, mais do que em qualquer época, faz muito sentido falar em "saúde mental e espiritual". Se o psicológico está bem, as atitudes são irrepreensíveis.</P> <P align=justify><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></P></FONT>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-49940685503169936212013-04-10T13:55:00.001-03:002013-04-10T13:55:50.532-03:00O caso "Feliciano"<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>Um comentário sobre o caso Feliciano...</FONT></DIV> <DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal align=justify><FONT size=2 face=Arial>Parece-me que, de fato, a algazarra não é a respeito das opiniões dele, que - aliás - podem e devem continuar sendo espalhadas dentro dos círculos que aderem às suas ideias. A preocupação, na verdade, é que agora essas "opiniões" podem ganhar uma chancela política nacional, no sentido de uma prática que pode impor barreiras a cidadãos que não professam a mesma fé que ele. Se isso acontecer (e espera-se que aconteça em breve), temos então configurado um "crime". Por enquanto, não aconteceu (até porque de bobo ele não tem nada). Mas enfim... aguardemos!<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></P>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-55068602927140904242013-02-28T20:11:00.000-03:002013-02-28T20:16:37.747-03:00Questão existencial<DIV align=justify><SPAN class=userContent><FONT size=2 face=Arial>O dia está terminando, mas ainda dá tempo. Faça um caminho diferente. Mude os planos para hoje à noite. Jante algo fora do comum. Ou simplesmente durma do lado oposto da cama. Há momentos em que sair do padrão vira uma questão existencial! Areja a mente!<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></SPAN></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-25743479687104267292013-02-21T17:33:00.000-03:002013-02-21T17:37:33.955-03:00Os poderosos e a educação<DIV><FONT size=2 face=Arial> <DIV align=justify> <P>A verdade é que, por várias razões, os poderosos tratam a educação com certo desprezo. A principal, talvez, seja a relação existente entre <STRONG>educação</STRONG> e <STRONG>transformação social</STRONG>, visto que a partir desse pressuposto fica mais ou menos óbvio, assumindo aqui que é impraticável definir educação de outro modo, ou seja, sem esse aspecto transformador e certamente libertador (segundo Paulo Freire), que tal transformação só interessa mesmo à grande massa que se encontra abaixo dos privilégios das camadas dominantes. Isso, na verdade, implica algumas coisas, dentre as quais vale destacar uma: dificilmente, a educação será melhorada pelos detentores de poder. A não ser num aspecto específico e conveniente: o da conservação da sociedade.</P> <P><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></P></DIV></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-17635185052403633402013-02-19T12:57:00.000-03:002013-02-19T13:00:57.335-03:00As coisas como realmente são<DIV align=justify><SPAN id=.reactRoot[756].[1][2][1]{comment10200529335733164_6144959}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][1]></SPAN><SPAN id=.reactRoot[756].[1][2][1]{comment10200529335733164_6144959}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2] data-ft='{"tn":"K"}'><SPAN id=.reactRoot[756].[1][2][1]{comment10200529335733164_6144959}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0 class=UFICommentBody><SPAN id=.reactRoot[756].[1][2][1]{comment10200529335733164_6144959}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0.[0]><FONT size=2 face=Arial>Eu, às vezes, tenho vontade de saber como são as coisas quando não estou a olhar para elas. E me ocorreu, certa vez, que se eu colocasse uma máquina fotográfica que disparasse automaticamente quando meus olhos estivessem distantes o suficiente, eu saberia - finalmente - qual a realidade das coisas. Não deu certo! É que as coisas, elas próprias, são muito mais espertas do que a gente pensa. Elas sabem que dentro de cada máquina fotográfica existe um olho humano genérico. E, por isso, nunca se deixam fotografar como realmente são, acabando com toda a pretensão de realismo humano.<BR><BR>Gustavo Miranda</FONT></SPAN></SPAN></SPAN></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-360449883596597522013-02-18T20:43:00.000-03:002013-02-18T22:06:37.835-03:00Fluidez<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O mundo, definitivamente, não é mais "sólido" como antes. Ele é "líquido", é ambivalente, é instável, é fluido. Uma das principais decorrências de tudo isso é que os laços se perderam. Motivo simples, na verdade, esperado: atualmente, não importa saber apenas quando certas relações devem ser estabelecidas e aproveitadas, mas, sobretudo, quando devem ser descartadas ou substituídas. Radical demais? Também acho!
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Gustavo Miranda</span></span></div>
Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-61856688044859349742013-02-18T14:53:00.000-03:002013-02-18T14:57:44.570-03:00Diversidade<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>A palavra de ordem atualmente é <I>diversidade.</I> E, embora seja interessante argumentar de modo favorável a esse conceito, na prática mesmo observam-se dilemas quase insuperáveis. Isso porque a diversidade assusta, já que propõe no lugar dos caminhos absolutos uma alternativa. Aterroriza indefinidamente, porque faz os critérios de verdade já conhecidos curvarem-se diante de um relativismo multifacetado. É parar para pensar: o mundo hoje é tão diverso, tão diferente, que, às vezes, custa acreditar que somos todos parte de uma mesma família. Melhor assim, afinal. Melhor assim. No fundo, são as diferenças que nos aproximam!<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-1506859267190408272013-02-17T23:20:00.000-03:002013-02-17T23:24:51.257-03:00Ausência<FONT size=2 face=Arial> <P align=justify>Esses mais de 30 dias sem minha mãe têm sido dolorosos demais, mas ao mesmo tempo têm me ensinado muito também. Em primeiro lugar, a aceitar que a vida é constituída de momentos; e, claro, que os momentos passam, sejam eles bons ou ruins. Em segundo (um desdobramento dessa primeira ideia), a dar valor ao presente, às pessoas ao redor, aos momentos singulares que, vez ou outra, adornam nossa existência. A vida é isso. É dor. É alegria. É tudo misturado, às vezes tudo de uma vez só. Enfim. A ausência é um tema bem presente na vida de qualquer um. E dói. Dói muito.</P> <P align=justify><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></P></FONT>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-37121095082721596762012-12-29T17:28:00.000-02:002012-12-29T17:30:02.131-02:00Feliz 2013!!<DIV><FONT face=Arial> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><FONT face="Times New Roman"><FONT size=2 face=Arial>Não sei quantificar muito bem, até porque coisas assim não são quantificáveis nem enumeráveis, mas sinto que termino o ano como um "sobrevivente". Claro que isso se deve menos à minha preocupação (já passada e atenuada... rs) com o "fim do mundo" que com as características particulares do ano de 2012. Mas acho que saio mesmo deste ciclo com a sensação de alívio, torcendo talvez para que 2013 seja mais dócil, mais afável, menos turbulento, mais digno, embora esses sejam apenas desejos jogados num infinito e complexo mar de probabilidades (e que talvez nunca aconteçam). Sei bem que não é muito literário nem agradável conceber as coisas desse modo, mas ao mesmo tempo me soa poético que, em meio a tantas possibilidades distintas, eu esteja aqui neste preciso momento, pondo tudo em perspectiva e compartilhando minhas angustias mais perenes com pessoas que, literalmente, me ajudaram a passar pelo pior. Não sei quantos "obrigados" falei. Nem quantos abraços distribuí. Mas não tenho dúvidas de que entro em 2013 com a sensação de que fui amparado por vários, escorado por muitos e lembrado por praticamente todos. Sou um sobrevivente, sim! Todos nós somos! Mas só porque estou "apoiado em ombros de gigantes", de gente comum e solidária (como você que está lendo isto agora).<BR><BR>Então, feliz 2013 antecipado!!<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></FONT></P></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-75888896575018624152012-11-21T12:19:00.000-02:002012-11-21T12:22:36.467-02:00Não faz sentido<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>Não sei se a vida é mesmo tão condutora e dotada de sentido como, às vezes, tendemos a pensar. Acho apenas que temos de nos conformar com a maior parte das coisas que nos acontece e sobre a qual não temos o menor controle. E adaptar. Porque, no mais das vezes, esse nosso discurso não passa de autoconsolo, no sentido de que precisamos encontrar (fabricar?) algum valor nas conchinhas que o mar da vida nos traz a cada nova onda.<BR><BR>A vida, por si só, não faz sentido algum! Mas, em meio a tantos dilemas filosóficos, um aspecto ainda faz: nossas experiências, nossas emoções, nosso encontro com o outro, nossas paixões.<BR><BR>É o que levamos dessa vida...<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-24356012770236950472012-10-20T16:42:00.000-03:002012-10-20T16:44:17.612-03:00Um livro sobre a liberdade?!<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>Estou escrevendo um pequeno livro de registros pessoais em que o pano de fundo é exatamente este: <EM>a liberdade de escolha</EM>.<BR><BR>O interesse pelo tema se deu de maneira mais ou menos óbvia. A meu ver, vivemos o dilema registrado na fala memorável de um dos personagens de Dostoievski: <I style="mso-bidi-font-style: normal">se Deus não existe, então tudo é permitido</I>. Essa paráfrase do livro "Os Irmãos Karamazov" tem sido frequentemente mal interpretada durante o século XX, sobretudo por religiosos que buscam em Dostoievski (bem em quem) uma suposta defesa da moralidade a partir de princípios religiosos. Na verdade, o escritor russo não queria enfatizar a possibilidade de amoralidade se extinguirmos o conceito de deus; mas, antes, sublinhar como fica claro na leitura do trecho todo que, se abdicarmos da noção de deus, então recai sobre nossos ombros (e somente sobre eles) toda e qualquer responsabilidade diante das escolhas e dos atos que fazemos. E isso não só parece aterrador do ponto de vista prático como, também, nos deixa com um controle sombrio da vida que, provavelmente, não fazemos questão de saber que temos.<BR><BR>E aí caímos no paradoxo: lutamos muito para ter o controle das situações, mas, quando finalmente ele está em nossas mãos, fazemos questão de passar a bola para outro (ou lamentamos que tenhamos tantas alternativas). E veja: é uma preocupação legítima, já que Sartre andou por aí quando afirmou que "o homem está condenado a ser livre". E Nietzsche ficou louco ao propor que a ideia de um deus que justifique os acontecimentos à nossa volta é totalmente desnecessária (naturalmente, dizer que sua loucura pode ser explicada a partir dessa base é mera suposição minha).<BR><BR>O fato é que dá medo mesmo. Tomar decisões. E não sem razão. A vida é um quebra-cabeça complicado demais para seres tão (i)limitados.<BR><BR>Bem, o livro é sobre isso. Aguardem!<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-12393142830725110972012-08-07T17:10:00.000-03:002012-08-07T17:12:08.815-03:00Fé<FONT size=2 face=Arial> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal align=justify><FONT size=3><FONT face="Times New Roman"><FONT size=2 face=Arial>E foi a adversidade, talvez a única que pudesse ter-me obrigado a reconsiderar alguns conceitos religiosos, que - ao contrário - me fez pensar que, de fato, não há nada "atrás das cortinas". Ainda assim, algo continua a fazer muito sentido para mim: a FÉ. Não aquela fé ingênua, em planos miraculosos e em seres invisíveis que lutam a nosso favor. Mas FÉ de que não se pode parar, de que é preciso aguentar e ir em frente. E que, SIM, há uma chance, embora às vezes pequena, de um final feliz.<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT><SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN></FONT></FONT></P></FONT>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-15192296151862166272012-07-16T16:27:00.000-03:002012-07-16T16:35:34.973-03:00O que você faz?<P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal align=justify><FONT size=2 face=Arial><EM>Dois parágrafos perfeitos do filósofo suiço Alain de Botton.</EM><BR><BR>Ainda que a sociedade moderna continuamente nos prometa acesso a uma comunidade, trata-se de uma comunidade centrada no culto ao sucesso profissional. Sentimos que estamos batendo à sua porta quando a primeira pergunta que nos indagam em uma festa é "o que você faz?" - e a resposta determinará se seremos bem acolhidos ou se nos abandonarão ao relento. Nessas reuniões competitivas e pseudocomunais, poucos de nossos atributos valem como moeda para comprar a boa vontade de estranhos. O que importa, acima de tudo, é o que está em nossos cartões de visita, e aqueles que optaram por passar a vida cuidando dos filhos, escrevendo poesia ou jardinando ficarão com a certeza de que foram contra a corrente dos costumes dominantes dos poderosos e que merecem ser devidamente marginalizados.<BR><BR></FONT><FONT size=2 face=Arial>Com esse nível de discriminação, não causa surpresa que muitos de nós decidam se atirar com tudo nas carreiras. Focar na vida profissional em detrimento de quase todo o resto é uma estratégia bastante plausível em um mundo que aceita as conquistas no ambiente de trabalho como a principal moeda para assegurar não apenas os meios financeiros de sobreviver fisicamente, mas a atenção de que necessitamos para ter êxito do ponto de vista psicológico.<BR><BR><STRONG>Alain de Botton</STRONG></FONT></P>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4419708061219611546.post-68345756633522138072012-05-26T16:33:00.000-03:002012-05-26T16:36:51.165-03:00Saber mais, entender menos<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>Nunca antes a humanidade caminhou tão rápido nos quesitos "conhecimento" e "tecnologia". E, no entanto, as questões centrais permanecem: quem somos nós / por que estamos aqui / aonde estamos indo / qual o sentido disso tudo?<BR><BR>"Cada dia sabemos mais e entendemos menos". Albert Einstein.<BR><BR><STRONG>Gustavo Miranda</STRONG></FONT></DIV>Gustavo A. de Mirandahttp://www.blogger.com/profile/04546899663342883660noreply@blogger.com0