Uma indicação de leitura, para quem ainda não teve a oportunidade de ler.
"A misteriosa chama da rainha Loana", de Umberto Eco.
Resuminho:
Yambo, um senhor de mais ou menos 60 anos, acorda num quarto de hospital. Ao seu lado, um médico informa que ele deve manter repouso e que o acidente sofrido deixou uma sequela: a memória. Yambo não se recorda que tem uma esposa, filhos, netos e, muito menos, que trabalha como livreiro em Milão. Também não se recorda que, em seu estúdio (onde vende os livros), há uma assistente linda e loira, chamada Sibilla, por quem, provavelmente, já alimentou desejos impuros no passado. Ao sair do hospital, Yambo tem uma difícil tarefa pela frente: reconstruir suas próprias lembranças de vida; reviver as experiências que o fizeram ser quem ele sempre foi antes do acidente. De que modo ele fará isso? Inventariando e analisando uma série de arquivos de sua infância: cadernos de escola, jornais da época de juventude, discos, cartas de amor, livros, etc. O resultado é que, a cada experiência com esses arquivos, uma parte da própria vida de Yambo vem à tona, numa trama interessantíssima e com um final surpreendente.
Como sempre tenho dito, Umberto Eco é Umberto Eco. Um dos poucos acadêmicos que consegue unir trama arrojada e informações fiéis, sem se tornar chato ou técnico demais. Meu veredicto é: li e gostei.
Um abraço,
Gustavo
"A misteriosa chama da rainha Loana", de Umberto Eco.
Resuminho:
Yambo, um senhor de mais ou menos 60 anos, acorda num quarto de hospital. Ao seu lado, um médico informa que ele deve manter repouso e que o acidente sofrido deixou uma sequela: a memória. Yambo não se recorda que tem uma esposa, filhos, netos e, muito menos, que trabalha como livreiro em Milão. Também não se recorda que, em seu estúdio (onde vende os livros), há uma assistente linda e loira, chamada Sibilla, por quem, provavelmente, já alimentou desejos impuros no passado. Ao sair do hospital, Yambo tem uma difícil tarefa pela frente: reconstruir suas próprias lembranças de vida; reviver as experiências que o fizeram ser quem ele sempre foi antes do acidente. De que modo ele fará isso? Inventariando e analisando uma série de arquivos de sua infância: cadernos de escola, jornais da época de juventude, discos, cartas de amor, livros, etc. O resultado é que, a cada experiência com esses arquivos, uma parte da própria vida de Yambo vem à tona, numa trama interessantíssima e com um final surpreendente.
Como sempre tenho dito, Umberto Eco é Umberto Eco. Um dos poucos acadêmicos que consegue unir trama arrojada e informações fiéis, sem se tornar chato ou técnico demais. Meu veredicto é: li e gostei.
Um abraço,
Gustavo
É verdade, vc sempre me fala sobre esse tal Umberto...Vou começar a correr atrás então, de alguns textos dele! =)
ResponderExcluirBoa indicação!
Beijo!