Gosto muito dos escritos do psicólogo e antropólogo Roberto Crema. Sobre a fragmentação da vida, ele escreve algo que gostaria de mostrar a vocês:
A existência foi compartimentalizada. Das oito às dezoito horas, o indivíduo veste uma persona profissional. Em casa, ostenta outro papel – de pai, mãe, filho, irmão, etc. Folga no final de semana e, geralmente na manhã de domingo, aparamenta-se de religioso. No banheiro, relaxa. Uma vez por ano tira férias dos papéis habituais, troca de rotinas. E quase nunca se pergunta: além desses papéis triviais, quem sou eu? (CREMA, 1993, p. 133).
E não é isso mesmo? Quem sou eu, além da correria do dia a dia, dos compromissos a honrar, do trabalho a executar e dos papéis de pai, mãe, filho, irmão, etc.?
Quem sou eu? E quem são vocês?
Talvez a solução das grandes dificuldades que temos atualmente em sociedade esteja diretamente atrelada a essa reflexão. Uma pena que nas escolas não se fale disso.
Um abraço,
Gustavo
A existência foi compartimentalizada. Das oito às dezoito horas, o indivíduo veste uma persona profissional. Em casa, ostenta outro papel – de pai, mãe, filho, irmão, etc. Folga no final de semana e, geralmente na manhã de domingo, aparamenta-se de religioso. No banheiro, relaxa. Uma vez por ano tira férias dos papéis habituais, troca de rotinas. E quase nunca se pergunta: além desses papéis triviais, quem sou eu? (CREMA, 1993, p. 133).
E não é isso mesmo? Quem sou eu, além da correria do dia a dia, dos compromissos a honrar, do trabalho a executar e dos papéis de pai, mãe, filho, irmão, etc.?
Quem sou eu? E quem são vocês?
Talvez a solução das grandes dificuldades que temos atualmente em sociedade esteja diretamente atrelada a essa reflexão. Uma pena que nas escolas não se fale disso.
Um abraço,
Gustavo
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