Não sei quantificar muito bem, até porque coisas assim não são quantificáveis nem enumeráveis, mas sinto que termino o ano como um "sobrevivente". Claro que isso se deve menos à minha preocupação (já passada e atenuada... rs) com o "fim do mundo" que com as características particulares do ano de 2012. Mas acho que saio mesmo deste ciclo com a sensação de alívio, torcendo talvez para que 2013 seja mais dócil, mais afável, menos turbulento, mais digno, embora esses sejam apenas desejos jogados num infinito e complexo mar de probabilidades (e que talvez nunca aconteçam). Sei bem que não é muito literário nem agradável conceber as coisas desse modo, mas ao mesmo tempo me soa poético que, em meio a tantas possibilidades distintas, eu esteja aqui neste preciso momento, pondo tudo em perspectiva e compartilhando minhas angustias mais perenes com pessoas que, literalmente, me ajudaram a passar pelo pior. Não sei quantos "obrigados" falei. Nem quantos abraços distribuí. Mas não tenho dúvidas de que entro em 2013 com a sensação de que fui amparado por vários, escorado por muitos e lembrado por praticamente todos. Sou um sobrevivente, sim! Todos nós somos! Mas só porque estou "apoiado em ombros de gigantes", de gente comum e solidária (como você que está lendo isto agora).
Então, feliz 2013 antecipado!!
Gustavo Miranda
sábado, 29 de dezembro de 2012
Feliz 2013!!
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