A verdade é que, por várias razões, os poderosos tratam a educação com certo desprezo. A principal, talvez, seja a relação existente entre educação e transformação social, visto que a partir desse pressuposto fica mais ou menos óbvio, assumindo aqui que é impraticável definir educação de outro modo, ou seja, sem esse aspecto transformador e certamente libertador (segundo Paulo Freire), que tal transformação só interessa mesmo à grande massa que se encontra abaixo dos privilégios das camadas dominantes. Isso, na verdade, implica algumas coisas, dentre as quais vale destacar uma: dificilmente, a educação será melhorada pelos detentores de poder. A não ser num aspecto específico e conveniente: o da conservação da sociedade.
Gustavo Miranda
Nenhum comentário:
Postar um comentário