Mexer na mobília de casa é algo desafiador, e não é todo mundo que gosta. Pior ainda é mexer na "mobília" da mente, trocando as coisas de lugar, mudando opiniões, realocando ideias, reinterpretando sentimentos, quebrando preconceitos, enfim, substituindo o velho pelo novo. Aí, de vez em quando, bate a mesma sensação que temos com as coisas físicas: o abajur antigo já não ilumina tanto, mas dá dó desfazer-se dele; o pequeno armário embutido já não é prático o bastante, porém, dá trabalho trocá-lo por outro. E é assim que vamos entulhando nossa mente com coisas que serviram um dia, mas já não servem mais. É que, embora fundamental, não é fácil trocar o certo pelo desconhecido.
Gustavo Miranda
sexta-feira, 28 de junho de 2013
A mobília da mente
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