É curioso. Quem nunca deu aula, não sabe o que é. Esse sentimento bom, ao mesmo tempo triste, que nos invade quando vemos nossos alunos se formando, indo embora, iniciando uma nova etapa, sorrindo para a vida. É gostoso, claro. Triste também. Porque, no fundo, é impossível negar que as pessoas nos marcam. E, se marcam, deixam saudades. Abrem uma lacuna na alma que não será mais preenchida pelo convívio diário. Ficarão lembranças no lugar.
E este ano a história se repete. Turmas se formam. Encontros novos surgem. Despedidas. Lágrimas. Sorrisos. Vida nova. Alguns desses alunos tiveram aula comigo durante três ou quatro anos. Somos velhos amigos. Talvez seja por isso que desejamos de modo recíproco a velha alegria de sempre. A velha alegria que renova. Que dá ânimo. E que, sem dúvida, consola ambos: os que vão... e os que ficam. Alunos e professores.
Visualizei uma imagem: um homem debruçado na varanda de um prédio alto. A analogia é que, para os que se formam, o tempo é de se debruçar sobre o que foi feito. Tempo de analisar. De refletir. De planejar. De se abrir para um mundo de novas possibilidades. Sem perder de vista o céu que vemos pela varanda, muito mais alto, muito mais formoso, significando que ainda temos muito a "escalar". Muito a estudar.
Se vamos alcançar o céu, não sei. Mas, se o poeta está certo, então nem precisamos. Existem mais coisas entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia.
Enfim. Tudo isso para dizer que esses momentos marcam... e que os alunos deixam saudades. Rubem Alves diz que "a saudade é o bolso em que a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou". Concordo plenamente. E, como sou professor, acrescento que a cada ano meu "bolso" fica mais bonito e mais cheio.
Sucesso a todos os meus alunos que se formam e que... deixam saudades.
Um abraço,
Gustavo
E este ano a história se repete. Turmas se formam. Encontros novos surgem. Despedidas. Lágrimas. Sorrisos. Vida nova. Alguns desses alunos tiveram aula comigo durante três ou quatro anos. Somos velhos amigos. Talvez seja por isso que desejamos de modo recíproco a velha alegria de sempre. A velha alegria que renova. Que dá ânimo. E que, sem dúvida, consola ambos: os que vão... e os que ficam. Alunos e professores.
Visualizei uma imagem: um homem debruçado na varanda de um prédio alto. A analogia é que, para os que se formam, o tempo é de se debruçar sobre o que foi feito. Tempo de analisar. De refletir. De planejar. De se abrir para um mundo de novas possibilidades. Sem perder de vista o céu que vemos pela varanda, muito mais alto, muito mais formoso, significando que ainda temos muito a "escalar". Muito a estudar.
Se vamos alcançar o céu, não sei. Mas, se o poeta está certo, então nem precisamos. Existem mais coisas entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia.
Enfim. Tudo isso para dizer que esses momentos marcam... e que os alunos deixam saudades. Rubem Alves diz que "a saudade é o bolso em que a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou". Concordo plenamente. E, como sou professor, acrescento que a cada ano meu "bolso" fica mais bonito e mais cheio.
Sucesso a todos os meus alunos que se formam e que... deixam saudades.
Um abraço,
Gustavo