Há muitas coisas que eu sei. Mas também há várias (em maior número) que eu não sei. Dentre as que eu não sei, destacaria três. Não sei quem sou ainda, mesmo depois de três décadas de vida. Não sei o que estou fazendo aqui, ainda que eu seja capaz de criar boas fantasias sobre o tema (mas são fantasias, claro...). E não sei para onde estou indo, se bem que, nesse caso, as religiões me dão boas alternativas, mesmo que pouco prováveis.
O fato é que eu realmente fantasio sobre o dia em que terei pelo menos uma leve imagem conceitual, um insight qualquer, da dimensão dessas questões. Por enquanto, nada... e lá se vão 30 anos de minha vida.
Naturalmente, minha vida não será mais feliz ou fará mais sentido depois disso. Mas acho que será mais justo. E poderei finalmente saber se existe, de fato, alguma coisa que me diferencia dos outros animais... ou se minha principal característica é simplesmente formular perguntas para as quais nunca terei respostas.
Eu espero. Eu espero. É o máximo que posso fazer.
Um abraço,
Gustavo Miranda
O fato é que eu realmente fantasio sobre o dia em que terei pelo menos uma leve imagem conceitual, um insight qualquer, da dimensão dessas questões. Por enquanto, nada... e lá se vão 30 anos de minha vida.
Naturalmente, minha vida não será mais feliz ou fará mais sentido depois disso. Mas acho que será mais justo. E poderei finalmente saber se existe, de fato, alguma coisa que me diferencia dos outros animais... ou se minha principal característica é simplesmente formular perguntas para as quais nunca terei respostas.
Eu espero. Eu espero. É o máximo que posso fazer.
Um abraço,
Gustavo Miranda