O que quero dizer é que a morte daquelas crianças, tão cheias de vida e certamente portadoras da esperança de um mundo melhor, representa um mal menor comparativamente à desilusão que, pouco a pouco, tem se espalhado por todos os cantos do planeta. Com isso, devo enfatizar que o grande mal do período atual é que perdemos a confiança nas rotinas capazes de controlar os comportamentos. Perdemos a fé na segurança, de um modo geral. E estamos agora a contemplar a imagem de um monstro no espelho. Nós mesmos, na verdade. Inconstantes. Problemáticos. E, sem dúvida alguma, amedrontados e vulneráveis.
Não se enganem! Não foi a primeira nem a última vez que inocentes morreram de modo bárbaro e planejado. Isso ocorre todos os dias. A dor desta vez é que crianças e escolas sempre foram termos que simbolizaram paz, esperança e mundo melhor. E, infelizmente, agora nem essa certeza podemos levar para o túmulo.
Nossa alma está em luto... pela morte de nossas convicções.
Nenhum comentário:
Postar um comentário