terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Mudança de endereço

Meus queridos(as),

Mudei de endereço. Agora estou em www.gustavomiranda.com.
Ou http://gustavomirandablog.wordpress.com.

Vejo vocês lá!
Gustavo Miranda

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Silêncio

O silêncio é sempre sinal de amadurecimento. Não que certas coisas não precisem ser ditas nem esclarecidas. Mas é que, com o tempo, percebe-se que - em algumas situações - não vale a pena (nem muda nada) arrumar aquela intriga, insistir naquele ponto de divergência ou jogar palavras ao vento.

Gustavo Miranda

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O mundo precisa de gente normal!

Se você não é uma pessoa que dá conta de tudo; nem alguém que faz inglês, ballet, natação, yoga e pilates; nem o cara articulado da novela, que fala sobre economia, política e culinária grega ao mesmo tempo; nem a super mãe, que trabalha, cuida da casa, cria os filhos, cuida do marido e ainda faz curso de pintura; nem o profissional high-profile, que não mistura problema pessoal com interesses da empresa (e nunca perdeu um centavo na vida); nem o ser humano perfeito, que age moralmente bem em todas as situações e lê 20 livros por semana; se você não é nada disso mesmo, não se preocupe! Infelizmente, o mercado de trabalho e o modelo de sociedade atual dão pouco valor a você. Acostumaram-se ao estereótipo do super-herói, do "homem-performance". Mas quer saber? É de gente como você que o mundo precisa! Gente de carne e osso, que vence num dia e perde no outro. Gente normal, que sangra, que vive.

Gustavo Miranda

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Cuidado na hora do "basta"

Cuidado! Um erro muito comum é achar que, dando um basta em certos relacionamentos amorosos, ficaremos livres para outros. Nem sempre, nem sempre! Às vezes, depois do "basta", ocorre o seguinte: você se pega pensando noite e dia nele ou nela; frequenta o perfil dele ou dela para ver o que está acontecendo; dá aquela ligadinha descuidada no celular dele ou dela para ver se ele ou ela retorna. Enfim, você percebe que está muito mais conectada(o) a ele ou ela do que antes. Então, cuidado! As novelas adoram essa coisa de dar "basta" nas relações. De trocar o velho pelo novo. De viver e aproveitar a vida. Mas não se engane! Na vida real, às vezes é necessário dar um "basta" em nós mesmos, em nosso ego ferido, em nossos desejos, em nossas volúpias.

Gustavo Miranda

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O lado B

Foi então que, um dia, participando do velório de um amigo de infância, me vi cara a cara com este devaneio: "o lado B da vida". Olhando seu corpo inerte e ainda jovem no caixão, vítima de um acidente, perguntei-me mentalmente o que estaríamos fazendo naquele exato momento, caso ele não tivesse escolhido entrar naquele maldito carro dias antes. Estaríamos todos jogando bola? Estaríamos preparando um churrasco para o fim de semana? Estaríamos disputando as garotas da escola? O que estaríamos fazendo? Não me lembro, sinceramente, de ter chegado a qualquer resposta. Mas, a partir daquele momento, comecei a refletir sobre a possibilidade de a vida ter um lado B. De ser diferente. Alternativa. E sobretudo: comecei a refletir um pouco mais sobre as pequenas escolhas que fazemos diariamente e que, às vezes, podem conduzir a consequências inesperadas (e indesejadas).

Gustavo Miranda

domingo, 13 de outubro de 2013

Dia das Crianças

Parabéns para você, que, apesar do terno e da gravata, continua sorrindo levemente, como um menino a brincar de carrinho; parabéns para você também, que, apesar das responsabilidades que a vida impôs, ainda consegue soltar uma gargalhada de fazer doer a barriga; enfim, parabéns para nós todos, que, apesar dos anos, não deixamos nunca de ver a vida e o mundo com os olhos encantadores da criança interior. Feliz dia das crianças!

Gustavo Miranda

sábado, 5 de outubro de 2013

Algo mágico

Há algo mágico nesta trama que é a vida. Acho bonito mesmo. E me sinto honrado. Não apenas pelo privilégio de dar um pouco de mim e de colher um pouco de todos, nas relações intermináveis e espontâneas que ocorrem diariamente. Mas, sobretudo, por carregar nos ombros o peso da responsabilidade de ser livre e de poder mudar tudo a qualquer instante, a partir de um sorriso, de uma ideia, de um gesto, de um sonho.

Gustavo Miranda

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Aprendi

Aprendi, depois de muito tempo e de tantos desencontros, que o importante na vida não é ter ou não ter afinidade de ideias. Além disso, aprendi que é um equívoco estabelecer relações apenas porque o outro pensa, age e fala como a gente. Aprendi, nessa caminhada, que o diferente pode unir mais e melhor, se o foco estiver nas pessoas, não nas diferenças. E aprendi que, por mais que estejam em desuso atualmente, continuam a ser amor e paixão os sentimentos que fazem a vida valer a pena.

Gustavo Miranda    

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Uma concepção equivocada da escola

Infelizmente, há muitos por aí que ainda acreditam que a escola é uma espécie de "fada-madrinha"; ou seja, que ela tem o poder de, por si só, transformar as pessoas a partir de mágicas, do dia para a noite, instantaneamente, só porque as mensalidades são pagas. Esse pensamento, além de xucro, é equivocado, porque, na verdade, à escola cabe o papel de viabilizar a construção do conhecimento, mas num ambiente de cooperação entre o sujeito que aprende e o sujeito que ensina, numa dialética interminável. Sem isso, de nada adiantam os diplomas outorgados. A verdadeira educação não é resultado de mágicas imediatistas nem de diplomas de grife, mas de um genuíno compromisso com o cultivo permanente das sementes que são lançadas pela vida.

Gustavo Miranda

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Fome

Há infinitas "fomes" a serem saciadas durante a vida. Uma delas, a mais básica, é a física, aquela que pão e vinho resolvem. Mas há outras também essenciais: fome de apego, fome de carinho, fome de cumplicidade, fome de amor. Essas, na verdade, são mais refinadas e só podem ser saciadas na relação com o outro. Por isso, dizem - em com razão - que o maior patrimônio de um ser humano são as relações que ele estabelece com as pessoas à sua volta. De fato, ninguém consegue ser feliz sozinho!

Gustavo Miranda

sexta-feira, 28 de junho de 2013

A mobília da mente

Mexer na mobília de casa é algo desafiador, e não é todo mundo que gosta. Pior ainda é mexer na "mobília" da mente, trocando as coisas de lugar, mudando opiniões, realocando ideias, reinterpretando sentimentos, quebrando preconceitos, enfim, substituindo o velho pelo novo. Aí, de vez em quando, bate a mesma sensação que temos com as coisas físicas: o abajur antigo já não ilumina tanto, mas dá dó desfazer-se dele; o pequeno armário embutido já não é prático o bastante, porém, dá trabalho trocá-lo por outro. E é assim que vamos entulhando nossa mente com coisas que serviram um dia, mas já não servem mais. É que, embora fundamental, não é fácil trocar o certo pelo desconhecido.

Gustavo Miranda

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Pensamentos e Atitudes

É um equívoco pensar que alguém seja capaz de mudar suas próprias ações e atitudes sem, primeiramente, mudar os pensamentos, as concepções de vida e, por consequência, os significados de tudo o que acontece ao redor. Na verdade, as ações nada mais são que a concretização de algo que existe na mente. E é por isso que hoje, mais do que em qualquer época, faz muito sentido falar em "saúde mental e espiritual". Se o psicológico está bem, as atitudes são irrepreensíveis.

Gustavo Miranda

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O caso "Feliciano"

Um comentário sobre o caso Feliciano...
 

Parece-me que, de fato, a algazarra não é a respeito das opiniões dele, que - aliás - podem e devem continuar sendo espalhadas dentro dos círculos que aderem às suas ideias. A preocupação, na verdade, é que agora essas "opiniões" podem ganhar uma chancela política nacional, no sentido de uma prática que pode impor barreiras a cidadãos que não professam a mesma fé que ele. Se isso acontecer (e espera-se que aconteça em breve), temos então configurado um "crime". Por enquanto, não aconteceu (até porque de bobo ele não tem nada). Mas enfim... aguardemos!

Gustavo Miranda

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Questão existencial

O dia está terminando, mas ainda dá tempo. Faça um caminho diferente. Mude os planos para hoje à noite. Jante algo fora do comum. Ou simplesmente durma do lado oposto da cama. Há momentos em que sair do padrão vira uma questão existencial! Areja a mente!

Gustavo Miranda

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Os poderosos e a educação

A verdade é que, por várias razões, os poderosos tratam a educação com certo desprezo. A principal, talvez, seja a relação existente entre educação e transformação social, visto que a partir desse pressuposto fica mais ou menos óbvio, assumindo aqui que é impraticável definir educação de outro modo, ou seja, sem esse aspecto transformador e certamente libertador (segundo Paulo Freire), que tal transformação só interessa mesmo à grande massa que se encontra abaixo dos privilégios das camadas dominantes. Isso, na verdade, implica algumas coisas, dentre as quais vale destacar uma: dificilmente, a educação será melhorada pelos detentores de poder. A não ser num aspecto específico e conveniente: o da conservação da sociedade.

Gustavo Miranda

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

As coisas como realmente são

Eu, às vezes, tenho vontade de saber como são as coisas quando não estou a olhar para elas. E me ocorreu, certa vez, que se eu colocasse uma máquina fotográfica que disparasse automaticamente quando meus olhos estivessem distantes o suficiente, eu saberia - finalmente - qual a realidade das coisas. Não deu certo! É que as coisas, elas próprias, são muito mais espertas do que a gente pensa. Elas sabem que dentro de cada máquina fotográfica existe um olho humano genérico. E, por isso, nunca se deixam fotografar como realmente são, acabando com toda a pretensão de realismo humano.

Gustavo Miranda

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fluidez

O mundo, definitivamente, não é mais "sólido" como antes. Ele é "líquido", é ambivalente, é instável, é fluido. Uma das principais decorrências de tudo isso é que os laços se perderam. Motivo simples, na verdade, esperado: atualmente, não importa saber apenas quando certas relações devem ser estabelecidas e aproveitadas, mas, sobretudo, quando devem ser descartadas ou substituídas. Radical demais? Também acho!

Gustavo Miranda

Diversidade

A palavra de ordem atualmente é diversidade. E, embora seja interessante argumentar de modo favorável a esse conceito, na prática mesmo observam-se dilemas quase insuperáveis. Isso porque a diversidade assusta, já que propõe no lugar dos caminhos absolutos uma alternativa. Aterroriza indefinidamente, porque faz os critérios de verdade já conhecidos curvarem-se diante de um relativismo multifacetado. É parar para pensar: o mundo hoje é tão diverso, tão diferente, que, às vezes, custa acreditar que somos todos parte de uma mesma família. Melhor assim, afinal. Melhor assim. No fundo, são as diferenças que nos aproximam!

Gustavo Miranda

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ausência

Esses mais de 30 dias sem minha mãe têm sido dolorosos demais, mas – ao mesmo tempo – têm me ensinado muito também. Em primeiro lugar, a aceitar que a vida é constituída de momentos; e, claro, que os momentos passam, sejam eles bons ou ruins. Em segundo (um desdobramento dessa primeira ideia), a dar valor ao presente, às pessoas ao redor, aos momentos singulares que, vez ou outra, adornam nossa existência. A vida é isso. É dor. É alegria. É tudo misturado, às vezes tudo de uma vez só. Enfim. A ausência é um tema bem presente na vida de qualquer um. E dói. Dói muito.

Gustavo Miranda